AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS SEM ALTERAÇÃO GLICÊMICA E COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTONIO MORAES – HUCAM

Nome: Marianni Barros da Cunha
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 15/05/2019
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
Jovana Gobbi Marchesi Ciriaco Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
Renato Lirio Morelato Examinador Externo
MARINA CUNHA SILVA PAZOLINI Examinador Interno
Jovana Gobbi Marchesi Ciriaco Orientador

Resumo: Introdução: O envelhecimento populacional tem sido marcante nos últimos anos havendo algumas peculiaridades que podem acometer a essa faixa etária. Com o avançar da idade, pode ocorrer a diminuição dos mecanismos dos reflexos e a alteração do equilíbrio. dessa forma, os idosos são mais predispostos a apresentarem quedas. Os pacientes acometidos pelo diabetes mellitus (DM) apresentam complicações relacionados a própria doença, mas também, repercussões de ordem econômica e social. Dentre as complicações relacionadas ao DM estão as quedas. As quedas geram um impacto negativo na saúde e na qualidade de vida dos pacientes idosos, além de interferir na funcionalidade dos mesmos. Objetivos: Busca-se identificar as variáveis que contribuem para as alterações de equilíbrio que possam favorecer a instabilidade postural e quedas entre grupos de pacientes idosos, portadores de DM tipo 2 e sem alteração glicêmica. Método: O estudo é retrospectivo com dados do período de 01/05/2017 a 01/10/2018. Uma amostra de pacientes idosos (acima de 60 anos) foi alocada em dois grupos: portadores de DM tipo 2 e pacientes sem alteração glicêmica atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes - HUCAM. As variáveis incluem dados demográficos referentes a população estudada e dados obtidos pela Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) assim como a investigação de hábitos de vida, déficits sensoriais, polifarmácia e aderência medicamentosa, medo de cair, características dos pés e avaliação subjetiva do domicílio. Resultados: Observado que não houve diferença estatística em relação ao número de quedas entre os gupos. Porém nos pacientes DM tipo 2, mostrou-se risco de aumentado para quedas, além de maior medo de cair, menor velocidade de marcha, menor força de preensão palmar, maior risco de quedas pela Escala de Tinetti e maior comprometimento funcional. Conclusão: Os diabéticos apresentaram maior susceptibilidade à quedas referentes as alterações inerentes ao envelhecimento somado as complicações da doença. As ferramentas para avaliação da condição de quedas deverão ser utilizadas em conjunto para melhorar a precisão diagnóstica além de auxiliar na prevenção das mesmas na realização de consultas mais focadas aos idosos e diabéticos.
Palavras chaves: Diabetes mellitus. Quedas. Idoso. Funcionalidade. Postura e marcha.

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