ÁREA PLACENTÁRIA EM CASOS DE MORTE PERINATAL

Nome: Larissa Kerr de Araujo Sodré
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 05/03/2015
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
Paulo Roberto Merçon de Vargas Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
Rita Elizabeth Checon de Freitas Silva Suplente Interno
Paulo Roberto Merçon de Vargas Orientador
Luiz Cláudio França Examinador Interno
Antônio Chambô Filho Examinador Externo

Resumo: A área placentária (AP) reflete a área endometrial ocupada pela placenta e o suprimento sanguíneo uteroplacentário ao feto. Recentemente, tem sido demonstrado que a AP é um determinante precoce e independente de crescimento fetal e um marcador de desfecho reprodutivo ruim e de condições e doenças da vida adulta (hipótese de Barker). Há poucos estudos sobre a AP em condições e doenças fetais e nenhum em óbitos perinatais.
Objetivo: Descrever a distribuição e as anormalidades da AP em óbitos perinatais.
Material e métodos: Dentre as placentas de óbitos perinatais encaminhadas para exame anatomopatológico entre 2004 e 2014 a dois laboratórios de Vitória, ES, foram selecionadas 258 casos com idade gestacional (IG) confirmada por ultrassonografia. O contorno da placenta foi delineado em folha plástica transparente e a AP calculada por planimetria, convertida em escore z (z/IG), categorizada como pequena (PIG, z/IG < -1,28), adequada (AIG) e grande (GIG, z/IG > +1,28) e sua ocorrência determinada segundo o nível socioeconômico, o ambiente (fetal ou neonatal) e a cronologia do óbito.
Resultados: A distribuição da AP nos óbitos perinatais apresenta desvio para valores menores, grande variação (z/IG: -0,89 ± 1,81), maior ocorrência de PIG (46,5%) e a proporção esperada de GIG (12,8%), sem apreciável variação quanto ao nível socioeconômico, o ambiente e a cronologia do óbito.
Conclusões: Estes resultados confirmam que a AP é um marcador de desfecho perinatal ruim e aduzem evidência para sua rotineira aferição e avaliação nos exames ultrassonográfico e anatomopatológico.
Palavras-chave: PLACENTA/CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO; TAMANHO DE ÓRGÃO; MORTALIDADE PERINATAL; IDADE GESTACIONAL; EPIDEMIOLOGIA.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105