ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES
SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CARCINOMA BEM
DIFERENCIADO DA TIREOIDE EM HOSPITAL TERCIÁRIO

Nome: Ricardo Mai Rocha
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 16/12/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Maria Carmen Lopes Ferrira Silva Santos Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Everlayny Fiorot Costalonga Examinador Interno
Maria Carmen Lopes Ferrira Silva Santos Orientador
Mitre Kalil Examinador Externo
Walter Jose Fagundes Pereira Suplente Interno

Resumo: Introdução: O carcinoma bem diferenciado da tireoide (CBDT) é a doença maligna mais frequente do sistema endócrino e corresponde a 90% de todas as neoplasias malignas da tireoide. O tratamento cirúrgico é a principal opção de tratamento e é considerado um dos principais fatores prognósticos na evolução da doença.
Objetivo: Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico do CBDT no HUCAM; conhecer os resultados oncológicos no seguimento dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico; conhecer as principais complicações pósoperatórias e comparar com dados da literatura.
Método: Estudo transversal e
retrospectivo com a utilização de dados clínicos obtidos de laudos histopatológicos arquivados no registro eletrônico do Serviço de Anatomia Patológica do HUCAMUFES e análise dos respectivos prontuários médicos arquivados no Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) do HUCAM-UFES no período de janeiro de 2008
a dezembro de 2015.
Resultado: Foram analisados 95 prontuários de pacientes portadores de CBDT submetidos a tratamento cirúrgico. O carcinoma papilífero da tireoide (CPT) foi o mais frequente (91,57%) e o carcinoma folicular da tireoide (CFT) correspondeu a 8,43% dos casos. A tireoidectomia total foi realizada em 65,26% dos pacientes, a tireoidectomia parcial em 12,63% e a tireoidectomia total ssociada a algum tipo de esvaziamento cervical em 22,11%. As complicações pós-operatórias ocorreram em 6,31% dos pacientes, sendo cirúrgica (hematoma) em 1,05% dos pacientes. O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 36,9 meses. A recidiva ocorreu em 4 pacientes (4,21%), sendo loco-regional em todos os casos. Todos foram re-operados e estão sem doença em atividade. Analisamos os fatores prognósticos: sexo, idade acima de 45 anos, tamanho do tumor, acometimento linfonodal, estadiamento da doença, tipo de tratamento cirúrgico, microcarcinoma, tipo histológico e iodoterapia pós-operatória. Nenhum dos fatores prognósticos analisados
teve significância estatística pelo teste do qui-quadrado.
Conclusão: O CPT é a neoplasia maligna mais frequente. O sexo feminino foi o mais acometido e a mediana de idade foi de 49 anos. A recidiva locorregional ocorreu em 4 pacientes que foram
tratados e estão sem doença . A complicação pós-operatória imediata mais frequente foi o hematoma.

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