Avaliação dos fatores tradicionais e não tradicionais de risco cardiovascular na síndrome de Sjögren.

Nome: Gabriela Moreira Balarini
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 19/10/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Valéria Valim Cristo Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Eliana Zandonade Suplente Interno
Gilda Aparecida Ferreira Examinador Externo
Jose Geraldo Mill Examinador Interno
Valéria Valim Cristo Orientador

Resumo: Pacientes com a Síndrome de Sjögren primária (SSp) apresentam maior prevalência de alguns fatores tradicionais de risco, mas relação entre a placa de aterosclerose carotídea e fatores tradicionais e não tradicionais de risco é pouco estudada.
Identifica-se a associação da placa de aterosclerose carotídea com os fatores de risco tradicionais, características da doença, perfil de citocinas e calprotectina em pacientes com a SSp. Utiliza-se o estudo de caso-controle com 63 pacientes com a SSp e 63 controles saudáveis pareados por sexo e idade, submetidos a avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica de carótidas. As variáveis de placa de aterosclerose carotídea foram identificadas em análise de regressão univariada e
multivariada. Os pacientes com a SSp tiveram maior prevalência da aterosclerose carotídea (13% vs. 2%; p <0,05). A calprotectina, o receptor 2 para o fator de necrose tumoral (TNF-R2), o fator de crescimento de hepatócitos (HGF), a proteína quimioatrativa de monócitos-1 (MCP-1) e a adiponectina foram mais elevados nos
pacientes. Nas análises univariadas, a calprotectina, a maioria dos fatores tradicionais de risco cardiovasculares (idade, sexo masculino, síndrome metabólica (SM), hipertensão arterial, hipertrigliceridemia e creatinina sérica) e alguns fatores de risco associados à doença (corticoide, uso de substituto salivar e ESSDAI) foram associados com um risco mais elevado para placa. Numa análise multivariada, a
SSp foi fator de risco para a placa de aterosclerose carotídea, independente dos fatores tradicionais de risco (OR= 28,76, p=0,02). A calprotectina sérica foi fator de risco para placa de aterosclerose carotídea, independente da creatinina sérica e pressão arterial sistólica (OR = 1,001 [95% intervalo de confiança 1,0001-1,001], p =
0,023). Pacientes com a SSp têm maior prevalência de placa de aterosclerose carotídea, que é modulada por fatores tradicionais mais elevados de risco cardiovascular, uso de corticoide, atividade de doença e calprotectina. A calprotectina é um biomarcador de aterosclerose subclínica na SSp.
Palavras chaves: Síndrome de Sjögren primária. Risco cardiovascular. Placa de aterosclerose carotídea. Citocinas.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105